quarta-feira, 29 de novembro de 2017

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LIBERDADE.

Eu estou aqui  na asa esquerda do vento. Nessa asa o vento tem uma tatuagem e adivinhem: uma borboleta. 
As borboletas azuis planam nos ventos alísios. 
O vento lambe meu rosto e enlaça os cabelos, sopra nos meus ouvidos sua música de liberdade, sinto meu corpo mergulhar na imensidão azuleja. 


"Estamos sós; eu e ele. Nada e ninguém. 
Voamos tão simplesmente. 
Agora nada importa."




terça-feira, 28 de novembro de 2017




O que dizer à um velhinho com bengala acompanhado de um cachorro quando esse faz cocô na rua? Fiquei pensando... 
Nao. Não vou ralhar. 
Tudo estava claro naquela manhã perfeita de primavera. 
O cão apoia o seu velho coração enquanto a bengala suporta as pernas frágeis e cansadas. 
Essa composicão é a tela afetiva da cidade.
O cocô depositado no passeio parece agora uma grotesca escultura enfeitando o dia.



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