terça-feira, 25 de janeiro de 2011

FERIADÃO DE PAULISTA

O mar era sim um mar de gente. Disputamos um lote por usucapião na areia em meio ao som ensurdecedor de músicas de axé, sertanejo e outras coisinhas....Ah! sem contar os helicópteros no resgate dos mais afoitos em curtir até o último segundo a estreita faixa de praia.
O que poderia ser descanso passa a ser uma sucessão de aborrecimentos. Saio em fuga dos congestionamentos, filas, violência, alagamentos, multidão, sirenes, vai e vem sem fim e encontro a mesma coisa, senão pior na praia. Fico buscando em minhas memórias aquela cena pitoresca do siri beliscando o pé, mas qual o quê, os bichos do mar deram lugar a um imenso caldo de bactérias. No máximo vou pisar em caco de vidro ou em cocô de cachorro e voltar com uma gastroenterite.